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Eu S2 CG


Qual o mundo em que nascemos? Qual o mundo que desejamos para nós? Com um gesto aparentemente simples e que está ao alcance de todos Wagner Pina utiliza um celular, a câmera de um celular, para revelar através de instantâneos uma cidade que ele não apenas vê, mas uma Campina Grande e um mundo que ele deseja que seja.

Em tempos de selfies, auto-retratos, projeções da própria imagem, tempos de descompromissos e facilidades descartáveis, o artista utiliza o instrumento que está à mão de todos, não para meros registros, mas para encontrar a beleza das ruas, muitas vezes esquecida ou encoberta pela segurança dos vidros com filtro dos automóveis, pelos ambientes controlados que se espalham como shoppings, pelo comportamento cada vez mais ensimesmado das pessoas de uma sociedade que cada vez mais investe em vazios.

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Para se contrapor à mesmice com tecnologias utilizadas pela própria mesmice é necessário ter mais que apenas a vontade do artista. É preciso estar de olhos abertos de verdade, trabalhar, persistir na ideia, abrir-se ao novo sem preconceitos, inventar e se reinventar com o que se observa, misturar, mergulhar na nova história e se redescobrir. Isto tudo raras vezes se realiza, mesmo no mundo das artes, cada vez mais encalacrado na própria auto-imagem. Mas é exatamente o que Wagner Pina, artista e ser plural consegue em EU S2 CG.

Aí retornamos... em qual mundo nascemos e qual mundo desejamos e incluímos nisto "o que fazemos" para que este mundo aconteça. Em sua declaração a Campina Grande, Wagner, como fotógrafo-artista e agente político, vai muito além de apenas revelar belezas não notadas aos olhos desatentos, ele traz as pessoas para o campo de ação de infinitas possibilidades da fotografia, da arte e da vida, basta a elas estarem de olhos e coração abertos. Este o mundo que o artista quer. Isso o que ele faz.

Wagner Pina foto por Thercles Silva

foto de Wagner Pina foto Thercles Silva

Katawixi é um lugar de crítica,
análise e divulgação de pensamentos, pontos de vista filosóficos, práticas
e produtos culturais, livres de vínculos institucionais, 
concebido por
Luama Socio e Walter Antunes.
 
Katawixi é antes de tudo o nome de um povo que flutua agora em algum lugar na Amazônia.
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